Novo corregedor vê comarcas do interior como ‘foco mais grave’ do Judiciário

O novo corregedor das comarcas do interior, desembargador Osvaldo Bonfim, entende que elas são o “foco mais grave” do poder Judiciário baiano. O desembargador já execeu o cargo de corregedor e foi eleito nessa quarta-feira (4) (relembre aqui).

“Esse é o foco mais grave, se é que podemos usar essa palavra, em razão da falta de servidores e juízes. E por conta disso a prestação jurisdicional quase não existe. Fica muito difícil, pois é feita com juízes substitutos, promotores substitutos. É preciso que o TJ-BA estenda os olhos para o interior, para o primeiro grau, que necessita de ajuda, de colaboração”, disse ao Bahia Notícias.

Com concurso de juiz em andamento, a nomeação de juízes e novos servidores para comarcas com defasagem é apenas um dos atos programados pelo corregedor. “O que nós sempre fazemos, que eu fiz enquanto corregedor, é ter servidores do segundo grau voluntários, que formam grupos de trabalho que vão para as comarcas para ajudar e atenuar a situação do Judiciário que não funciona a contento”, acrescentou.

Alvo da Operação Faroeste, a questão fundiária certamente será objeto de fiscalização nas comarcas do interior, de acordo com o desembargador eleito. “A corregedoria tem essa função de fiscalização dos cartórios judiciais e extrajudiciais. [A questão do oeste] É uma questão muito grave, mas por estar judicializada não podemos emitir opinião”, disse.

Fonte: BN



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