Em sessão realizada no início da tarde desta terça-feira, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitou por unanimidade um recurso de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, acusados de matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Com isso, os dois vão a júri popular.
A audiência foi realizada por videoconferência.
Os advogados da dupla alegaram que não há provas ou evidências suficientes para que seus clientes sejam levados ao Tribunal do Júri.
O advogado de Ronnie Lessa, Bruno Castro, fez referência a uma testemunha teria dito que o autor dos disparos contra Marielle era negro. Ele lembrou que seu cliente é branco, e desafiou o Ministério Público.
“Desafio a acusação a trazer qualquer fato concreto que possa colocar Ronnie Lessa na cena do crime. As antenas não mostram que ele esteve no local. É muito simples o Ministério Público argumentar que ele teria deixado o celular na Barra da Tijuca, mas não há provas disto”, afirmou o advogado.
Fonte: CNN