MP-BA aprova projeto que visa criar residência jurídica dentro do órgão para Afro-indígenas

O movimento Black Ordem participou ontem (21), de uma sessão do conselho do Ministério Público da Bahia para a aprovação da criação de uma residência jurídica dentro do órgão.

O projeto foi idealizado pela procuradora de justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Dra. Márcia Virgens, e tem como objetivo capacitar jovens bacharéis em direito na área jurídica, oferecendo a eles a experiência necessária para completar sua formação profissional.

A residência jurídica consiste em um programa de aprimoramento profissional que condiciona os jovens bacharéis em direito a vivências nas rotinas internas dos mais elevados órgãos componentes do sistema de justiça.

Entre eles, o Conselho Superior do Ministério Público do Estado da Bahia. Além de promover o acesso à justiça e a igualdade étnico-racial, o programa busca aprimorar continuamente a qualidade dos serviços dos órgãos envolvidos.

Durante a solenidade, o Dr. Júlio Vilela, representantes do movimento Black Ordem, ressaltou a importância da iniciativa para a promoção da igualdade racial e para a formação de profissionais capacitados e ressaltou o avanço que esse projeto representa na área jurídica.

O grupo, formado por profissionais negros do direito, visa lutar contra o racismo institucional e promover a inclusão de profissionais negros no sistema de justiça.

A Dra. Márcia Virgens destacou a importância do projeto para a formação de jovens advogados e advogadas negros, que muitas vezes enfrentam obstáculos para ingressar no mercado de trabalho.

Ela pontuou que a residência jurídica irá oferecer aos jovens uma experiência de trabalho relevante e uma oportunidade para se destacar no mercado.

A iniciativa é vista como uma importante medida para a promoção da igualdade racial no sistema de justiça da Bahia e tem sido elogiada por organizações de direitos civis e movimentos sociais.

 



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