Suposto boicote ao Posto 3, na Avenida Paralela, circula nas redes sociais

Circula nas redes sociais uma suposta campanha de boicote ao posto de combustível Taquipe, conhecido como Posto 3, localizado na Avenida Luís Viana, a Paralela, em Salvador. A permanência do posto pode atrasar a entrega dos 23 quilômetros da Linha 2 do metrô, que vai ligar a Estação Acesso Norte, na capital baiana, ao município de Lauro de Freitas, prevista para começar a operar em 2017. As obras de mobilidade urbana foram iniciadas em abril deste ano. Um acordo judicial firmado entre o Governo do Estado e a BR Distribuidora previa um cronograma de suspensão do funcionamento de três postos situados ao longo da via.

O Posto 1 foi desativado dentro do prazo estabelecido, em maio de 2013. A data para a desativação do Posto 2 era agosto de 2015, entretanto seu funcionamento foi suspenso um mês depois. Já o Posto 3 tinha até dezembro de 2014 para encerrar suas atividades, no entanto a data foi estendida para junho de 2015.

Segundo informações publicadas pelo jornal da Metrópole, o proprietário do posto e presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia, José Augusto Costa, garante que a permanência não atrapalha as obras. José Augusto recorreu à justiça para prorrogar sua manutenção. O processo está sob relatoria do desembargador José Cícero Landin Neto, entretanto ainda não há prazo para o julgamento.

Para o presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), José Eduardo Copello, a permanência do posto compromete as obras. Segundo José Eduardo, o caso está na 6° Vara da Fazenda Pública e outro prazo foi estabelecido pela Justiça para dezembro deste ano. O empresário avalia recorrer da decisão.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), esse prazo foi concedido pelo Governo do Estado como data inadiável, pois a postergação compromete o cronograma das obras do metrô.  “Após a desocupação da área, ainda é necessária a descontaminação do solo e emissão de relatórios de diagnóstico ambiental para protocolo junto ao Inema; providências que demoram, pelo menos 90 dias, para serem adotadas e concluídas”, diz trecho de nota divulgada pelo órgão.

001 (2)

A CCR Metrô disse que não comenta o impasse.

 

Fonte: Bocão News



Veja mais notícias no blogdovalente.com.br e siga o Blog no Google Notícia