Pacientes acusam médicos por cirurgias plásticas malfeitas no RJ e na Bahia

Dois cirurgiões plásticos brasileiros, Gilberson Vanderlei e Rossini Tebaldi Ruback, com milhares de seguidores nas redes sociais, foram acusados ​​por quase 60 mulheres de realizar cirurgias plásticas mal feitas no Rio de Janeiro e na Bahia.

Segundo o G1, os pacientes sofreram complicações graves, com relatos de que alguns procedimentos foram realizados sem anestesia.

As acusações foram desencadeadas por uma paciente chamada Jaqueline, que compartilhou sua experiência online, inspirando outras pessoas a se juntarem a ela para formar um grupo para denunciar os médicos.

Em Porto Seguro, Bahia, 18 mulheres buscaram a justiça para denunciar o médico Gilberto.

As vítimas inicialmente hesitaram em denunciar os médicos devido a uma cláusula de sigilo no contrato que previa multa de R$ 50 mil mais 30% do valor da cirurgia para eventuais sequelas.

Já Rossini Ruback é acusado de erros médicos por pelo menos 40 pacientes, e todos os seus pacientes representados pelo advogado Gustavo Azevedo tiveram que remover ou reconstruir seus implantes mamários. Um paciente, de 69 anos, teve que passar por uma segunda cirurgia para remover o implante sem anestesia após o fracasso da primeira cirurgia.

O médico Rossini Ruback não respondeu às ligações. Seu advogado enviou uma nota informando que as acusações sobre a realização de cirurgias sem anestesia são falsas e afirma que os documentos confidenciais das cirurgias de cada paciente estão à disposição da Justiça e dos órgãos competentes. O Conselho Federal de Medicina informou que o registro de Rossini Ruback está regular, com especialização em cirurgia plástica.

Já Gilberto Wanderley, cujo registro está regular, mas sem especialidades, não quis dar entrevista sobre as manifestações de seus pacientes. Seu advogado também encaminhou uma nota negando os erros médicos e acusando uma campanha difamatória contra o médico.

A Polícia Civil da Bahia está investigando oito denúncias envolvendo os dois médicos em Itabuna e em Porto Seguro, mas os inquéritos ainda não foram finalizados.



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