Empresas fecham mais que abrem no Brasil, aponta IBGE

Dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que pelo segundo ano consecutivo, em 2015, o Brasil apresentou um saldo negativo frente a abertura e fechamento de empresas formais. Conforme a pesquisa, em 2015, enquanto 708,6 mil empresas novas foram introduzidas no mercado brasileiro, 713,6 mil foram fechadas.

Segundo o IBGE, este número negativo empresarial causou uma baixa de 3,9% no número de pessoas ocupadas no mercado formal trabalhista e queda de 4,5% na quantidade de ocupados assalariados. No total, 1,6 milhão de pessoas perderam empregos por causa do fechamento de empresas.

Ainda segundo o IBGE, mesmo com o movimento negativo, a dinâmica empresarial em 2015 foi melhor que a do ano anterior.“Na comparação com 2014, as entradas foram 2,4% inferiores e ocasionaram um acréscimo de pessoal ocupado assalariado 8,2% inferior. As saídas, por seu turno, apresentaram queda de 24,4%, ocasionando uma perda, no pessoal ocupado assalariado, de 6,4%”, destacou o IBGE.

A pesquisa realizada pelo IBGE tem como base o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE). Em 2015, a base de dados tinha 4,6 milhões de empresas ativas com 40,2 milhões de pessoas empregadas. Do total de pessoas ocupadas, 33,6 milhões (83,6%) eram assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) eram sócios ou proprietários.

O segmento que registrou um maior número de empresas fechadas foi o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. Foram 311,5 mil estabelecimentos fechados, o que representa a quase 44% do total de empresas fechadas no ano. Por sua vez, o setor de atividades imobiliárias foi o que teve a maior taxa de abertura de empresas (22,3%).

*M1



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