No último sábado (9), eles foram autorizados a atravessar a fronteira de Rafah, localizada no sul de Gaza, em direção ao Egito, de onde seguiram de ônibus até o Cairo. Na capital egípcia, foram recebidos por diplomatas brasileiros na capital do país e embarcaram para o Brasil.
De acordo com o Itamaraty, da lista de 102 pessoas enviadas pelo Brasil às autoridades israelenses, 24 não tiveram permissão para cruzar a fronteira, incluindo sete palestino-brasileiros. A maioria dos barrados é de homens. O governo brasileiro não soube informar os motivos deles terem sido impedidos, por Israel, de atravessar a fronteira. Segundo o Palácio do Planalto, no momento não há previsão de novo voo de repatriação.
“Em um primeiro momento, eles ficarão de dois a três dias aqui em Brasília. A primeira etapa é do apoio psicológico, de imunização, de estabelecer contato com familiares e parentes e a questão da documentação. Alguns vão para as casas de familiares e amigos. Os que estiverem sem referência serão abrigados no Sistema de Assistência Social em instituições em que tenham todo o apoio de acolhimento e alimentação. Um suporte para reconstituírem a trajetória, já que vêm de uma situação bastante complexa”, afirmou o secretário nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), André Quintão.
Com informações do Portal A Tarde.