ACESAJ sugere retorno das atividades comerciais e cita crise na economia durante a pandemia, “O comércio não é o vilão”

Uma das medidas adotadas por governadores e prefeitos do Brasil como enfrentamento a pandemia é o fechamento do comércio. Com consequência, o número de demissões tem crescido cada vez mais. Em Santo Antônio de Jesus, além das demissões, os arrombamentos aos estabelecimentos também têm aumentado. Para o presidente da ACESAJ, Joel Lessa, o comércio fechado não é garantia de que o problema será resolvido. Numa entrevista ao Programa do Valente na noite de quarta-feira (08), Lessa disse que a Associação está trabalhando no intuito de reabrir o comércio com segurança, “Já temos quatro meses nessa situação, imagine se levar mais quatro, oito ou até dez? No São João fechou o comércio, era para pelo menos estagnar, não foi o comércio que levou a população para as ruas se contaminar, não podemos colocar o comércio como linha de frente da contaminação, a opinião pública não está consciente que tem que ser precavido”, disse. De acordo com ele, mesmo o comércio fechado, as ruas continuavam lotadas de pessoas. Ele sugere a reabertura com condições seguras e a conscientização da população em ir para as ruas só em caso de necessidade, “Acho que o comércio está sendo o vilão, só que ele é o motor da cidade.  Se o comércio enfraquecer, o número de demissões vai piorar muito mais. O empresário não pensa só em dinheiro, se um funcionário se contaminar, a vida dele e de sua família também está em jogo, todos estão na mesma situação. As autoridades não estão tendo essa solução”, frisou. O presidente explicou que ontem, na reunião com o prefeito Rogério Andrade, entregou um plano de reabertura para ser analisado pela gestão. Outro problema que gerou nesse período foram os arrombamentos. Um levantamento feito pelo Blog do Valente mostra que 17 estabelecimentos comerciais foram arrombados nas madrugadas. Segundo Lessa, a Associação emitiu uma nota solicitando apoio do 14º Batalhão de Polícia Militar no início da pandemia, “Depois dos arrombamentos, mandamos outra correspondência solicitando mais empenho, para que a polícia esteja mais engajada na segurança da nossa cidade. Já não basta a situação da saúde, e agora vem a situação da segurança pública”, pontuou.

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