Até que enfim apareceu uma letra de funk que preste! Um professor, pelo sotaque, carioca, encontrou uma maneira eficiente e divertida de chamar a atenção de sua turma de Química. Em um vídeo que está rodando na internet, o homem apresenta a música para seus alunos, fazendo rimas com os conceitos que está ensinando. A garotada, no que parece ser uma turma de ensino médio, se diverte. Claro que para o vídeo ter sido feito, alguém estava com o celular ligado no meio da aula, mas, neste caso, estará perdoado. Sem dúvidas, a aula cantada em funk vai acabar ajudando estudantes de todo o País.
Fazer musiquinhas para ensinar sempre foi muito comum entre os professores de cursinhos preparatórios para o vestibular, exatamente por ser uma maneira de ajudar os alunos a gravar o conteúdo. Mas, neste caso, não se trata só de inventar rimas fáceis para grudar no cérebro. O professor escolheu o ritmo que a molecada curte, o funk, sempre tão execrado exatamente por suas letras condenáveis. Nunca antes o ritmo foi usado com uma letra tão útil.
É óbvia a dificuldade da escola em se adaptar aos jovens, que vivem em ritmo acelerado, ligados na internet e viciados em smartphones. Como fazer a geração touch ficar 45, 50 minutos, parada na carteira vendo um professor encher a lousa? Para quem não enxerga saídas, a aula de química em funk é um mestrado em educação. Como pontuou o repórter Leandro Stoliar em seu Facebook, ao compartilhar o vídeo, “ensinar é uma arte, não se aprende na faculdade. É preciso sair da zona de conforto, do tradicional, de uma fórmula já estabelecida, de se fazer interessante!! Se um aluno não aprende, a culpa não é só dele. É de quem ensina também”.
Fica a lição para professores, pais e educadores. É preciso repensar o modelo estabelecido de ensino, sempre. Amargar horas dentro de uma sala de aula, com aquela criatura ali falando sem parar, talvez não seja mais a melhor alternativa. E palmas para o funk de química! Esse professor arrasou. Dá só uma olhada no vídeo!
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