Entidades ligadas aos professores de São Paulo entraram com ação civil pública na Justiça contra a volta das aulas presenciais no estado.
O retorno de atividades presenciais para reforço escolar está previsto para o dia 8 de setembro em municípios na fase amarela do plano de reabertura, que autorizarem a retomada.
Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) já informou que o retorno não será na semana que vem. Para as atividades curriculares em todo o estado, o retorno é previsto em 7 de outubro.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação (Afuse) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) argumentam que o retorno às escolas pode aumentar o contágio pelo novo coronavírus e colocar a saúde dos profissionais em risco.
As escolas públicas e particulares de São Paulo estão fechadas desde março, para conter a disseminação do coronavírus. Algumas cidades paulistas, como Itu, Sorocaba e Cotia, já autorizaram, em decreto, a volta de pelo menos parte das escolas em setembro.
Fonte: BN