Unesco pede regras sobre o uso de IA nas escolas

Imagem: reprodução

A Unesco, a agência das Nações Unidas para educação, ciência e cultura, pediu nesta quinta-feira (7) aos governos que estabeleçam regras para o uso de inteligência artificial (IA) nas escolas.

A agência considera que as autoridades públicas não estão preparadas para lidar com os problemas éticos que podem surgir do uso de IA nas escolas, como a substituição de professores por robôs conversacionais, que podem afetar o bem-estar emocional das crianças e torná-las mais vulneráveis à manipulação.

“A IA pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar a educação, mas é importante garantir que ela seja usada de forma responsável e ética”, disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco.

Em um guia que será publicado nesta quinta-feira, a Unesco alerta que o uso de IA nas escolas ainda é incipiente, mas está crescendo rapidamente. Isso pode levar a novas formas de plágio e trapaça, bem como a um aumento da desigualdade educacional.

A agência recomenda que os governos trabalhem com professores, pesquisadores e usuários para desenvolver e implementar políticas e diretrizes para o uso de IA nas escolas.

As regras devem garantir que a IA seja usada para complementar o trabalho dos professores, não para substituí-los. Elas também devem proteger as crianças de danos, como o uso de IA para fins de discriminação ou manipulação.

A Unesco também destaca o potencial da IA para ajudar crianças com necessidades educacionais específicas. As regras devem garantir que essas crianças tenham acesso a ferramentas e recursos de IA adaptados às suas necessidades.



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