“Morte aos traidores, liberdade para o Reino Unido”, disse Thomas Mair, suspeito de matar a parlamentar britânica, Jo Cox, ao chegar neste sábado (18) a um tribunal de Londres, segundo a agência EFE.
Thomas Mair, de 52 anos, deu essa declaração perante a Corte de Magistrados de Westminster, no centro da capital britânica, onde está sendo julgado. Segundo a agência Reuters, Mair usava um moletom cinza e calças compridas e disse a frase quando um funcionário do tribunal perguntou seu nome. O funcionário repetiu a pergunta e Mair calmamente repetiu: “Meu nome é morte aos traidores, liberdade para o Reino Unido”. A audiência durou 15 minutos, e Mair não fez nenhum comentário. Esta foi a primeira aparição em público desde que a polícia o prendeu na cidade de Birstall, Yorkshire, onde Jo Cox foi morta.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, o acusado permanecerá detido na prisão Belmarsh até sua próxima audiência no Tribunal Central Criminal de Londres, conhecido como Old Bailey, na próxima segunda-feira (20). Ainda de acordo com o jornal britânico, unidades especiais da polícia que fizeram buscas na casa de Mair encontraram aparatos nazistas, além de livros de extrema direita.
Segundo a publicação, Mair comprava livros de um grupo neonazista com base nos Estados Unidos, incluindo guias de como fazer armas e explosivos em casa. Segundo a agência Reuters, uma organização de direitos civis dos Estados Unidos afirma que Mair esteve associado, no passado, a uma organização neonazista.
Fonte: Metro1
