Globo faz malabarismos para evitar a palavra “golpe”

A Rede Globo montou uma campanha implacável em torno do tema “impeachment não é golpe”, recorrendo a um recurso primário. Chega até o jurista e pergunta seimpeachment é golpe. É o jurista obviamente responde que não, já que previsto na Constituição.

A pergunta a ser feita é “este impeachment, da maneira como está sendo montado, é golpe?”.

É golpe.

Como impichar uma presidente sem apontar uma culpa sequer, sem comprovar nenhum crime de responsabilidade?

Alguns idiotas da objetividade – parafraseando Nelson Rodrigues – desenvolveram um sofisma primário: mesmo que não tenha cometido crime de responsabilidade, o fato de não ter apoio de dois terços do Congresso é razão suficiente.

Ou seja, é golpe.

A Constituição não prevê o voto de desconfiança ao presidente. Trata-se de um instrumento do parlamentarismo, que permite ao Congresso derrubar o gabinete e ao presidente negociar um novo gabinete. Ou, em caso de impasse geral, decretar a dissolução do Congresso e novas eleições gerais.

(Pragmatismo Político)



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