Na Lava Jato, Lula reafirma candidatura e diz que esperar pedido de desculpa

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O depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, foi colocado no sistema da Justiça Federal, nesta segunda-feira (14). Essa fase da operação, intitulada de Acarajé, investiga um esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras.

Durante o depoimento, o ex-presidente disse que será candidato à Presidência da República em 2018 e afirmou esperar um pedido de desculpa ao fim das investigações. “Eu espero que quando terminar isso aqui, alguém peça desculpas. Alguém fale: desculpas, pelo amor de Deus, foi um engano”, disse o ex-presidente.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) afirmam que encontraram indícios de que Lula recebeu vantagens indevidas, como um apartamento e reformas em imóveis, além de doações e pagamentos por palestras via Instituto Lula e a empresa Lils Palestras, que pertence ao ex-presidente.

De acordo com o MPF, o instituto recebeu de empreiteiras, R$ 20 milhões em doações e que a Lils Palestras recebeu R$ 10 milhões. Investigadores querem saber se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram usados de forma lícita. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, e o MPF apura se serviços foram de fato prestados.

Do dia que Lula foi encaminhado para prestar depoimento, a defesa do ex-presidente solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de procedimentos relacionados às investigações relacionadas a ele dentro da Operação Lava Jato. Os advogados alegaram que a condução coercitiva do ex-presidente foi “desnecessária”. Na ocasião, o Instituto Lula afirmou por meio de nota oficial que a ação da PF foi “arbitrária, ilegal e injustificável”. (Metro1)



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