“Difícil trabalhar um plano de saneamento básico quando até vereador não sabe o que isso significa”, disse padre

Na noite desta segunda-feira (15) aconteceu mais uma sessão na Câmara Municipal de Vereadores de Santo Antônio de Jesus. O assunto dessa vez foi sobre a Campanha da Fraternidade, abordando os cuidados que devemos ter com o planeta, falando também sobre o plano de saneamento básico para a cidade. Quem esteve presente explicando muito bem este assunto foi o Padre Nelson da paróquia de Santo Antônio, situada na Praça Padre Mateus. Em entrevista ao radialista Reginaldo Silva, o Padre disse que o cuidado com a Terra é responsabilidade de todo cidadão. “O que quisemos deixar bem claro é que a casa comum é o planeta, e precisamos cuidar para que a nossa casa não seja destruída, a responsabilidade é nossa, é dever do legislativo cuidar para que leis possam ser trabalhadas em vista do bem da vida e falamos também do plano de saneamento básico para Santo Antônio de Jesus, claro que a gente sabe que o compromisso do saneamento é do governo do estado, mas jamais o governo estadual pode atuar em qualquer município onde não encontrar um plano de saneamento que qualifique as obras que ali precisam ser feitas”, salientou.

Ele disse ainda que essa foi a cobrança que fez e espera que o executivo trabalhe neste plano para acabar de vez com os problemas nos bairros. “Chega de esgoto correndo na rua, chega daquela miséria toda no bairro da irmã Dulce. Eu vi muito silêncio, espero que este silêncio possa ser traduzido em ações concretas, que pelo menos comece a estudar o que significa saneamento básico, quais são as implicações as exigências de um plano dessa natureza, ou seja, que os vereadores procurem estudar porque nesse pouco tempo ouvimos bobagem. Falta o mínimo do conhecimento, e assim fica difícil trabalhar um plano de saneamento básico quando até vereador não sabe o que isso significa”, pontuou. Para ele, é a partir de Deus que o ser humano passa a cuidar da natureza e não se calar diante dessa situação. “Tudo que fazemos aqui é movido pela esperança. Não quero que a campanha da fraternidade seja a única responsável, se não vamos ficar dependentes de campanhas”, ressaltou.

Jéssica Oliveira/Blog do Valente



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