Saj: Secretária de Educação fala sobre protesto dos alunos da escola em Mina do Sapé, “Não foram capazes de esperar o resultado do diálogo”

A Secretária de Educação de Santo Antônio de Jesus, Cinthia  Souza, falou, em nota, sobre a manifestação dos alunos da Escola Municipal Ademário Francisco, na Mina do Sapé. De acordo com a secretária, houve uma reunião entre ela e os estudantes, onde foram apresentadas algumas informações, inclusive de cunho administrativo.

Cinthia Souza também se diz surpresa com a manifestação “que culminou em depreciação do espaço físico da escola, piorando a situação instalada.  Fato que me entristece, pois aqueles que reclamaram das condições indignas das escolas e foram ouvidos atentamente, não foram capazes de esperar o resultado do diálogo”.

Leia a nota na íntegra: 

Sobre a manifestação na Escola Municipal Ademário Francisco, na Mina do Sapé. Soube pelos estudantes da intenção, durante uma visita minha à escola. Fui até o unidade escolar verificar instalações, conhecer alunos, professores, outros. Na oportunidade, os estudantes demandaram necessidades, entre elas, a reforma da escola. Falei sobre a carência  das 52 unidades escolares do município, completamente abandonadas e sucateadas, há quatro anos sem reparos. Conversei sobre o processo de compra com dinheiro público, exemplifiquei fazendo analogias, a exemplo de como se faz para comprar um presente coletivo, ou seja, com o dinheiro de muitos. Disse que exige responsabilidade para com o recurso. É preciso garantir qualidade, menor preço e prestação de contas. Os alunos reconheceram que estavam sem carteiras para sentar e falaram do esforço que fizemos para comprar as carteiras que estão sentados agora. Solicitei que como eu tinha me manifestado primeiro, cheguei à escola para falar de reforma antes deles, que confiassem na gestão. Essa que comprou 2000 carteiras, reformou 978 para garantir assento na sala de aula. Acreditei que haviam compreendido que o processo está em andamento. Para minha surpresa, soube da manifestação que culminou em depreciação do espaço físico da escola, piorando a situação instalada.  Fato que me entristece, pois aqueles que reclamaram das condições indignas das escolas e foram ouvidos atentamente, não foram capazes de esperar o resultado do diálogo. Como professora, educadora, mãe, avó, reflito sobre o que significa educar para cidadania, bem coletivo, justiça social, igualdade de direito e deveres,  respeito ao bem público. Ensinar humanidade, pertencimento, solidariedade é papel da família, da escola, do poder público, da pessoa na relação com a vida, com o outro, em sociedade.



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