Recuperação de empregos está entre as expectativas para o ano de 2018

O ano de 2017 foi caracterizado por Valdemir Souza, presidente do Sindicato da Construção Civil, como um ano de muita luta, muitos projetos que vieram de encontro com os trabalhadores, “Lutamos contra a terceirização, lutamos também contra a reforma trabalhista, e a nossa luta agora pra adiar essa reforma da presidência, que infelizmente, só vai beneficiar esses grandes bancos que têm a aposentadoria privada. O governo dificulta esse acesso à aposentadoria pra você se dirigir ao setor privado. Infelizmente é uma coisa que você investe e não sabe se vai ter retorno.” frisou, acrescentando que quando o sindicato está disposto a ir às ruas.

No que se refere aos investimentos, Valdemir define o ano como “morto” para a construção civil. Muitas demissões, obras públicas paradas, o que dificultou bastante o nível de trabalhadores com carteira assinada. “Estamos na expectativa do que pode acontecer pra que a gente possa recuperar os empregos perdidos, principalmente no setor civil”, disse. O sindicato tem acompanhado uma obra que está sendo realizada próximo ao Clube dos 100, no mês de outubro, as obras paralisaram por falta de pagamento de salário, o sindicato solicitou uma audiência no Ministério Público do Trabalho, e uma reunião foi agendada para o dia 31 de janeiro, a fim de sanar essa situação.

Quanto à situação da subestação da Coelba, a empresa contratada para construção, rescindiu o contrato, e o sindicato entrou com providências a fim de ajudar aos trabalhadores, uma audiência estará sendo agendada pelo Ministério público em Salvador, “A nossa preocupação é que esse dinheiro retido pela Coelba, ela possa liberar para que os trabalhadores possam receber suas rendas contratuais, poder dar baixa em sua carteira e voltar à sua vida normal”, pontuou.

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