Nada contra pagar valores altos a artistas desde que não falte dinheiro para saúde e educação

Essa semana teve a polêmica do cachê de Wesley Safadão. Na verdade nada contra um cachê de R$ 575 mil reais, Safadão cobrou isso porque tinha gente para pagar, se ele não tive em Caruaru estaria em outra cidade pelo mesmo valor, maior ou menor. Nada contra pagar esses valores para os artistas, agora o que não dá para conviver é com um posto de saúde no Alto Santo Antônio com uma peça da cadeira de dentista quebrada e ele ficar sem trabalhar há 6 meses. Esse dinheiro não sai, mas o dinheiro para o artista tocar meia hora sai. Tem prefeitos aí que fizeram um grande São João e não pagaram os funcionários. Não podemos conviver com essa situação, faltar medicamento em posto de saúde, faltar médico e isso é geral. Precisa ter professor na sala de aula, cadeira bem equipada, que tenha toda estrutura para o cantor fazer o show, mas que não falte estrutura para o aluno aprender. A economia que teve nesse São João foi de dias e não necessariamente de atrações porque dava para fazer em cinco dias. Outro ponto em destaque que neste São João aconteceu algo que não ocorreu nos anteriores, os atrasos e substituição de atração. Em parte tem o envolvimento dos organizadores, mas os artistas tem que ver que o trânsito está cada vez pior e eles tem que trabalhar com antecedência, poderia ter chegado mais cedo, aí foi mais erros dos artistas do que da festa em si.

Léo Valente



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