“Essa implicância nós sabemos o motivo, é uma disputa comercial”, diz Uberdan sobre resistência para a aplicação do Atakarejo na cidade

Foro: divulgação

O Vereador de Santo Antônio de Jesus, Uberdan Cardoso, falou sobre a resistência da atual gestão em aceitar a implantação do Atakarejo no Centro da cidade, ressaltando que isso se deve à disputa comercial. A declaração foi feita em sessão da Câmara, nesta segunda-feira (18).

Uberdan afirmou ser a favor da implantação da instalação do Atakarejo no Centro e que isso também é a vontade de 90% da população.

“Se há alguém aqui que veementemente é a favor da instalação do atakarejo aqui sou eu, naquele local”, disse.

O Vereador explicou que a empresa buscou se adequar as condições que a gestão apresentou ao negar a aplicação do projeto no Centro da cidade, mas que após se adequar não houve mais discussão sobre o caso.

“Quando a prefeitura disse não mandou para a empresa uma série de condições e a empresa se adequou a todas as condições e aí pararam de discutir. Sabe porque? Porque o problema não é o Atakarejo ali, o problema é o interesse de um grupo de empresários que estão próximos ao prefeito, e que não querem o Atakarejo porque não querem concorrência”, pontuou.

Ainda em relação aos possíveis problemas que seriam acusados pela instalação no Centro da cidade, Uberdan contou as ações feitas pela empresa para se adequar.

“Há estudo de impacto ambiental, há estudo da região, há estudo de mobilidade urbana. Mais de 90% da população de Santo Antônio De Jesus é a favor da instalação do Atakarejo naquele local”, explicou.

No que se refere aos possíveis terrenos informados pelo vereador Dr. Gil para o projeto, Uberdan chamou a atenção para alguns problemas, e ressaltou que se aplicado no centro, não atrapalharia o trânsito.

“Não tem cinco terrenos para doar não, tem terreno que está na justiça, tem terreno que é do Estado. O empresário tem direito de escolher o terreno em que ele quer botar, ele não tem obrigação nenhuma de colocar o atakarejo aqui”.

“Eles tem um CD em Simões Filho, são pequenos caminhões baú que entram na cidade, todos programados com horário. A empresa fez até estudo de temporização de semáforos. Se houve estudo, se adequou-se as normas, que implicância é essa com o Atakarejo?”, questionou.

Ainda em sessão, o vereador Uberdan declarou que os entraves com o projeto se dão por questões de natureza política, comercial e definiu isso como ‘implicância’.

“Alguém aqui tem dúvida que se o próximo prefeito não for o atual o Atakarejo vem para Santo Antônio de Jesus?”, questionou.

“Essa implicância nós sabemos bem o motivo, é uma disputa comercial. O problema todo é ‘Ah vai impactar o pequeno’, quais são os pequenos que estão nesta região? O Atakarejo regula preço”.

“Quem tá cobrando caro, com o Atakarejo chegando vai cobrar menos. A população que vai optar. Agora não dá pra você pagar menos no mercado que está na pista”, ressaltou.

Ao finalizar, declarou que esta situação era uma questão de ‘lado’ e que ele está ao lado do interesse da população.

“Isso é uma questão de lado. Quem tem lado e que está defendendo isso, tudo bem. Tem que ter coragem de dizer aqui. Porque o meu lado é o lado da população que 90% disse que é a favor do Atakarejo”, finalizou.



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