Ministério Público da Paraíba investiga possível crime de xenofobia cometido por noiva de jogador

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) decidiu instaurar um procedimento para investigar possível crime de racismo e xenofobia cometidos por uma mulher identificada por Adriana Borba, que é catarinense e noiva do jogador Léo Campos, do Botafogo da Paraíba.

Uma dia antes, Adriana publicou uma série de vídeos curtos em seu perfil no Instagram em que fazia comentários irônicos sobre o sotaque, os costumes e o jeito de andar do paraibano.

O inquérito foi aberto pelo delegado Marcelo Falcone, titular da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa de João Pessoa. De acordo com o delegado, ela vai ser investigada pelo crime de racismo.

Isso porque, ainda de acordo com ele, a Lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989, que trata sobre o crime de racismo, foi alterada ao longo dos anos para aumentar a sua abrangência.

“O entendimento da lei é bastante claro. Ela elenca as situações de racismo e não trata apenas de questões raciais, mas também de preconceitos contra etnia, religião, orientação sexual e xenofobia”, explica Falcone.

O delegado explica, então, como vai se dar todo o procedimento. Nos próximos dias a delegacia especializada vai reunir todas as provas sobre o caso e ainda intimar a suspeita Adriana Borba para que ela preste depoimento.

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