Salvador: Hospital Santa Izabel amplia unidade e tem novas perspectivas para tratar doenças inflamatórias intestinais

Foto: reprodução

O Hospital Santa Izabel (HSI) anunciou, na última semana, que já iniciou as obras para ampliação da sua clínica de terapia infusional, situada na Unidade Álvaro Lemos, no bairro de Ondina, em Salvador.

Referência em Medicina Osteoarticular e Reabilitação, e nas especialidades Reumatologia, Neurologia, Gastroenterologia e Clínica da Dor, o espaço vai incorporar novos serviços e vai até ganhar um novo nome: Centro Médico Santa Izabel.

A inauguração está prevista para o final deste ano.

Para celebrar a readequação na unidade, que traz novas perspectivas para o tratamento Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) em todo país, e debater sobre o tema, o Hospital Santa Izabel reuniu, no último dia 26, sua equipe de médicos gastroenterologistas no restaurante Carvão, localizado na Sabino Silva, na capital baiana.

“O Hospital Santa Izabel está investindo na ampliação e readequação de sua unidade de terapia infusional, situada na Unidade Álvaro Lemos, em Ondina, para atender a um número maior de pacientes de forma segura, humanizada e acolhedora”, explica a gerente técnica assistencial do HSI, Dra. Bárbara Sobral, em entrevista ao Alô Alô Bahia.

De acordo com a especialista, o progresso no uso de imunobiológicos tem sido rápido, favorecendo uma redução no número de hospitalizações e cirurgias associadas às doenças inflamatórias intestinais.

Apesar dos avanços, o número de pacientes com essas patologias, de causa desconhecida, vem crescendo. Por isso, o HSI está dando especial atenção e investimento para esses temas.

“Eles costumam apresentar sintomas que incluem diarreia, dor abdominal e sangramento. Ainda não existe cura para as doenças inflamatórias intestinais (DII), que se apresentam em dois tipos principais: doença de Crohn e retocolite ulcerativa. O diagnóstico precoce e a terapia apropriada para suprimir a inflamação no trato digestivo são extremamente importantes”, ressalta a médica gastroenterologista Carla Andrade Lima.

São vários os medicamentos para o tratamento. No entanto, em meio ao aumento de diagnósticos de retocolite ulcerativa e doença de Crohn, a terapêutica está se tornando mais eficaz e prática.

“O objetivo do tratamento é controlar a atividade inflamatória, reduzindo sintomas e permitindo que o paciente volte a ter uma vida normal novamente”, acrescenta Carla.

Outro destaque do evento, que contou com a presença também de Iury Melo, chefe do Serviço de Gastroenterologia do Santa Izabel e de Zélia Amorim, coordenadora da Unidade Álvaro Lemos do HSI, foi a palestra da gastroenterologista Genoile Oliveira Santana Silva, que ressaltou a importância do referenciamento do paciente com DII na atenção primária.



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