Manifestantes defendem intervenção militar e instauração de monarquia no Brasil

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Os gritos contra corrupção são unânimes na manifestação que acontece na manhã deste domingo (4), em frente ao Farol da Barra. No entanto, nem todos os manifestantes concordam sobre a forma de chegar ao resultado desejado. O músico Val Rios, por exemplo, faz parte de um grupo que pede intervenção militar no país. “Nós queremos tirar os corruptos do poder. É o que mais temos hoje: 98% da classe política está envolvida com corrupção. Nós queremos um tribunal militar para julgá-los”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. “Os militares têm esse dever de zelar pela constituição. Eles devem tomar o poder, organizar novas eleições e prender os corruptos”. Questionado sobre o Regime Militar vivido no Brasil entre 1964 e 1985, Rios afirmou que “será uma maravilha” se o país retornar às condições do período. “Os militares construíram todo o país. A menor obra que os militares fizeram no Brasil foi a Ponte Rio-Niterói. Os socialistas não construíram nada de lá para cá, só usaram”, argumentou. No entanto, quando questionado sobre uma possível repressão a manifestações populares, o músico defendeu que liberdade e respeitos são as questões mais importantes.

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Já o museólogo Wilcken Gregson tem uma visão diferente sobre o meio para se chegar ao fim da corrupção. Ele defende a instauração de uma monarquia parlamentar no Brasil, com o quarto poder cedido a D. Luiz, herdeiro da Casa Imperial. “A gente vive há 127 anos em uma Ditadura Militar, ou seja, a República é um golpe de Estado. Com quarto poder moderador, na época de D. Pedro II, ganhamos a Guerra do Paraguai e fomos a terceira economia do mundo e a segunda bélica, a primeira do hemisfério Sul. Precisamos outra vez do quarto poder moderador”, argumentou. Para Gregson, o novo regime reduziria o desgaste político pela possibilidade de dissolução do parlamento. “As pessoas tiveram uma educação republicana que denegriu a imagem do Império. Agora, com as redes sociais, a gente está desconstruindo essa imagem e, cada vez mais, os brasileiros estão se apaixonando pela sua história e por D. Pedro II, querendo retornar às suas origens”, finalizou.



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