Nesta quarta-feira (22), a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento da primeira parcela do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. Essa é a primeira parcela com o adicional de R$ 150 destinado às famílias com crianças de até 6 anos.
Segundo a Agência Brasil, o valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com o adicional, o valor médio sobe para R$ 669,93. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa alcançará 21,1 milhões de famílias, com um gasto de R$ 14 bilhões.
O programa de transferência de renda do governo federal sofreu uma revisão cadastral, que eliminou principalmente famílias com apenas uma pessoa, excluindo 1,48 milhão de beneficiários e incluindo 694,2 mil famílias, das quais 335,7 mil têm crianças de até 6 anos.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou neste mês, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que eliminou fraudes. A partir de junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.
Desde o início do ano, o programa voltou a se chamar Bolsa Família, e o valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões destinados a custear o benefício.
O pagamento tradicional do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês, e o beneficiário pode acessar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Este mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada dois meses. O pagamento será retomado em abril.
Para receber o Auxílio Gás, é preciso estar no CadÚnico e ter pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa dá preferência à mulher responsável pela família e a mulheres vítimas de violência doméstica.
