Luís Roberto Barroso, minstro responsável pela relatória da ação que discute a revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu que o Fundo de Garantia deve ter pelo menos a remuneração da caderneta da poupança. “A remuneração do FGTS não pode ser inferior à caderneta”, disse, em seu voto.
O julgamento aconteceu na quinta-feira (20), Barroso votou a favor de correção maior para o dinheiro dos trabalhadores. Para ele, não há direito constitucional à correção monetária para repor a inflação, mas o modelo atual de remuneração do Fundo de Garantia é inconstitucional. Atualmente, o saldo do FGTS é corrigido em 3% ao ano mais TR, que rende próxima de zero.
