Embora o Nubank atualmente tenha uma avaliação de cerca de US$ 36 bilhões, o banco Morgan Stanley acredita que esse valor poderá atingir US$ 100 bilhões até o ano de 2026, devido à expansão das atividades na América Latina.
O Morgan Stanley alerta que o mercado está subestimando significativamente a capacidade do Nubank de alcançar crescimento e rentabilidade.
Em um relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o Morgan Stanley avalia que a fintech está a caminho de estabelecer operações substanciais e rentáveis no Brasil. Segundo os analistas, as receitas da empresa poderiam triplicar nos próximos cinco anos, graças à venda cruzada de produtos.
Além disso, apesar de já possuir uma base robusta de clientes no Brasil, o Nubank poderia replicar seu modelo de atuação em outros países, como o México e a Colômbia. Isso poderia permitir que a empresa alcance 45 milhões de clientes em cinco anos.
O Nubank, que conta com a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, entre os principais acionistas, tem ampliado sua oferta de produtos no mercado brasileiro e está se expandindo para outros países. Recentemente, a fintech solicitou uma licença bancária no México junto ao regulador local, o que “permitirá uma expansão ainda maior da oferta de produtos para atender às necessidades dos clientes locais,” informou o banco.
Segundo o Morgan Stanley, o sucesso nos mercados do México e Colômbia, juntamente com um maior alcance no Brasil, ainda não está totalmente precificado pelo mercado.
Como resultado, os analistas do banco Wall Street aumentaram o preço-alvo das ações do Nubank para o final de 2024, elevando-o de US$ 11 para US$ 16, representando um potencial de crescimento de quase 100%. A recomendação é de compra para as ações.
No entanto, no momento da divulgação, as ações listadas nos Estados Unidos estavam caindo 0,79%, a US$ 8,16, enquanto os Brazilian Depositary Receipts perdiam 0,14%, a R$ 6,98.
