No último domingo (17), quando a liderança do PSC ocupava a tribuna da Câmara Federal, os deputados Jair Bolsonaro (RJ) e Irmão Lázaro (BA) se abraçaram.
Irmão Lázaro se apresenta como homem de Deus. Bolsonaro defende torturadores e a ditadura militar. Como o Partido Social Cristão pode conciliar discursos tão diferentes?
Em 1999, durante entrevista a um canal de televisão, Bolsonaro disse que é a favor da tortura e que se fosse presidente da República daria um golpe para fechar o Congresso Nacional. Também afirmou que mataria o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e outros “trinta mil”. As palavras do deputado fluminense em nada se aproximam do ideal cristão apregoado por Lázaro.
No domingo (17), antes de votar a favor do prosseguimento do impeachment, Jair Messias Bolsonaro homenageou a memória do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsável por colocar ratos nas vaginas das mulheres que torturou.
(Blog do Gusmão)