O transporte público coletivo de Santo Antônio de Jesus se tornou o maior problema da cidade nos últimos dias. Tanto para a gestão quanto para a população. Chegamos ao ponto em que os funcionários paralisaram nesta segunda-feira e milhares de pessoas ficaram sem ter como ir ao trabalho.
Na manhã desta segunda houve uma discussão entre dois sócios da empresa Romastur, responsável pelo transporte, ao vivo em uma emissora de rádio. De um lado, o Sr. Márcio Alves, conhecido como Batata, que alega que não sabia de algumas coisas da empresa que deveriam ser de conhecimento de todos os sócios, como, por exemplo, o repasse da verba feita pela prefeitura para a empresa no valor de R$ 900 mil. Por outro lado, o Sr. José Antônio, que foi à Câmara de Vereadores para fazer denúncias contra o secretário de Trânsito e Transporte do município, subtenente Bittencourt.
É vergonhoso e lamentável para a cidade que isso aconteça.
É fato que gestão da Secretaria de Trânsito e Transporte sobre o transporte público deve ser investigada, mas agora o Ministério Público ganha mais uma situação para investigar.
Na semana passada, eu perguntei em entrevista ao senhor José Antônio se ele já havia acionado a justiça, o Ministério público ou algum órgão competente para fazer essa investigação. Ele disse que não, pois ainda iria reunir provas.
Legalmente, buscar a Câmara é um caminho que pode ser adotado pela empresa neste caso. O que foi feito pelo José Antonio, quando provas e argumentos foram sendo expostas gradativamente, mesmo que ele já tivesse acesso a todas anteriormente.
Evidentemente que essas denúncias, que foram abraçadas pelo professor Uberdan, favorecem a oposição e abalam fortemente a situação.
Esperamos que todo esse caos que vivemos, no transporte público coletivo de Santo Antônio de Jesus, não esteja sendo causado desde o início até o final por motivações políticas.
Por Leonardo Valente, estudante de jornalismo, 22 anos.
